PS: Qualquer evento taurino cancelado sem aviso prévio pelos seus organizadores, não é responsabilidade nossa a continuação da sua divulgação aqui na Agenda Taurina da "Festa Brava no Ribatejo".

terça-feira, 30 de março de 2021

Montijo- Festas de São Pedro 2021 sem Procissões & Largadas de Toiros

Planificação do ano passado está em condições de avançar a qualquer momento. Número de dias pode ser reduzido.

Se a actual conjuntura evoluir muito favoravelmente e as condições o permitirem, a Câmara Municipal do Montijo está preparada para realizar as Festas de S. Pedro, que se celebram no final de Junho.

“Temos várias versões [dos festejos] possíveis de executar. Assim a realização de eventos nessa altura seja possível”, disse a O SETUBALENSE José Manuel Santos, ex-presidente da comissão das festas, que assumiu no final de 2020 funções de vereador a tempo inteiro com a saída de Ricardo Bernardes do executivo.

De acordo com o autarca, estão garantidas “todas as condições, caso seja possível a realização de eventos, para avançar, embora não esteja ainda nomeada oficialmente a comissão de festas”. Ou seja, a autarquia preparou várias versões das festividades para adaptar a eventuais cenários que se possam verificar dentro de três meses.

“Temos a planificação do ano passado e a programação pode avançar a qualquer momento, apesar de isso não implicar que seja exactamente a mesma, porque depende até da disponibilidade de artistas”, apontou.

As festas podem até “manter o mesmo número de dias”. Mas, “num formato que não seja com a dimensão habitual”. Ainda assim, de forma a permitir “realizar actividades com algum significado”. Preparado está também um outro formato, “com menos dias” e, se não for permitido grandes ajuntamentos, “sinalizar de igual modo alguns dos principais momentos”. Se a situação evoluir muito favoravelmente até Junho, está ainda estudada a hipótese de as celebrações decorrerem “com um programa cheio”, igualmente em menor número de dias.

De muito difícil concretização, admitiu José Manuel Santos a concluir, será a possibilidade de realização quer das procissões quer das habituais largadas de toiros.

Fonte: https://www.osetubalense.com

Santarém- Feira Nacional de Agricultura volta em 2021 num formato presencial e digital

O CNEMA - Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, anuncia a realização da Feira Nacional de Agricultura/Feira do Ribatejo - FNA 21 - em formato físico reduzido de 5 dias, entre 9 e 13 de junho, em Santarém.

Esta decisão enquadra-se no atual plano de desconfinamento e vem dar resposta à expectativa dos expositores, patrocinadores e população em geral, a quem não podemos deixar de agradecer o apoio e a aposta constante neste grande evento e na tão esperada edição da FNA.

O CNEMA faz questão de sublinhar o seu redobrado empenho no cumprimento das regras de segurança delineadas pela Direção Geral de Saúde, ficando responsável pela implementação de todas as condições que permitam a realização de um evento onde participantes e visitantes possam circular com tranquilidade, confiantes e seguros.

Pela primeira vez a FNA estará presente numa dupla dimensão - o formato digital será uma extensão natural do evento presencial, indo ao encontro dos entusiastas no ciberespaço. Aqui, o visitante irá percorrer virtualmente o recinto e descobrir os expositores que marcam presença na edição deste ano. Poderá ainda visualizar e interagir em iniciativas com temáticas diversificadas apresentadas por especialistas do sector, em webinars, apresentações ou masterclasses e assistir aos espetáculos dos artistas convidados. A FNA 21 promete surpreender.

De braços abertos, esperamos o público que acarinhamos para juntos voltarmos a celebrar a agricultura e as tradições do mundo rural.

O Conselho de Administração do CNEMA

Azambuja- Feira de Maio 2021 só em formato digital

Ávinho e Feira de Maio vão ter lugar este ano em moldes muito específicos. As habituais enchentes e aglomerações de pessoas vão ser substituídas por numerosos eventos sem público destinados a ser transmitidos via internet. A “receita” de 2021 para ambos os eventos foi dada hoje por António José Matos no decorrer da reunião de câmara que teve lugar na manhã desta terça-feira em Azambuja.

“Todos já percebemos que a Ávinho não vai ser feita nos moldes habituais, tendo em conta a pandemia, mas não queremos deixar morrer a data“, afirmou a este propósito António José Matos, vereador na Câmara de Azambuja. O autarca assegura que a organização do evento vai manter o concurso de vinhos, realizando alguns apontamentos online em conjunto com produtores e enólogos.

Está ainda previsto e de acordo com António José Matos a produção do Catálogo de Vinhos do Concelho de Azambuja, documento que será disponibilizado nos formatos “papel” e “digital”. Já o concurso de vinhos terá lugar no fim de semana que seria destinado ao evento, sendo que Matos assegura que quaisquer estes eventos não promoverão o aglomerado de pessoas devido aos problemas associados ao contágio da Covid-19.

António José Matos disse igualmente que a autarquia vai propor à organização a realização de sessões de fado a ter lugar nas adegas que serão transmitidas via digital, sem a possibilidade de terem público presente a assistir. O mesmo vai suceder com a atuação dos ranchos folclóricos, que poderão atuar no âmbito da Ávinho mas cuja atuação só poderá ser vista através da internet.

O vereador acrescenta a este propósito: “As pessoas são o ativo mais importante que temos, e depois de um ano sem nada fazer não poderemos ficar de novo sem ter qualquer evento no âmbito da Ávinho, seria demasiado“. O mesmo vai acontecer com a Feira de Maio, que habitualmente tem lugar em Maio na vila de Azambuja.

Ou seja, a intenção da Câmara de Azambuja no que diz respeito à Feira de Maio e ao Mês da Cultura Tauromáquica passa exatamente pela mesma estratégia: manter todos os eventos associados que possam ser dinamizados com transmissões através da internet. Janelas e montras serão engalanadas para que, e citamos António José Matos, “não nos esqueçamos da Feira de Maio“. Serão criadas um conjunto de lonas informativas que vão ser espalhadas pela vila e recordarão o percurso do toiro e a história da própria Feira de Maio.

A autarquia está igualmente a planear realizar um conjunto de entrevistas e de conversas que terão o objetivo de serem transmitidas online e que darão voz aos protagonistas habituais desta Feira de Azambuja. “O objetivo passa por manter acesa a chama da Feira de Maio, ainda que não hajam toiros na rua“, concluiu o vereador António José Matos.

Fonte: https://www.fundamental-diario.pt (2 de Fevereiro 2021)

quarta-feira, 17 de março de 2021

Moita- Feira de Maio 2021 com Toiros "São Torcato"

A ganadaria São Torcato foi a escolhida para a abertura da temporada 2021 na praça de toiros Daniel do Nascimento em Moita do Ribatejo, na qual apresentará um curro de irrepreensível trapío e muito ao gosto do aficionado. É o regresso às arenas dos Torcatos, depois de no ano 2019 ser uma das ganadarias mais apetecidas pelos apaixonados da festa brava.
A corrida terá lugar no dia 22 de Maio, e será uma corrida de toiros à portuguesa, com um cartel que futuramente será anunciado. Facebook: Tauroleve

terça-feira, 16 de março de 2021

"A Tauromaquia Popular também merece Respeito..."

Moita/Viana do Alentejo- Romaria a Cavalo 2021 cancelada

 Tendo em conta a pandemia de COVID-19, a incerteza face à sua evolução e, consequentemente, às restrições de realização de iniciativas e aglomeração de pessoas, não é possível preparar com a devida antecedência a tradicional Romaria a Cavalo Moita-Viana do Alentejo que deveria ocorrer no próximo mês de abril. Assim, à semelhança do ano transato e de acordo com as recomendações da Direção Geral de Saúde e as normas legais hoje em vigor no âmbito da prevenção da COVID-19, informamos que foi cancelada a realização da edição de 2021 da Romaria a Cavalo Moita-Viana do Alentejo. 
Fonte: https://www.cm-moita.pt

sábado, 13 de março de 2021

“A Tauromaquia Popular também merece Respeito...”

A Tauromaquia Popular é a base da Festa Brava em Portugal, pois é através dela que os mais novos têm pela primeira vez o contato com esta cultura, tornando-se assim os Aficionados de amanhã das nossas Praças de Toiros.

Estima-se que por temporada haja mais de 1000 eventos taurinos populares, desde as tradicionais Largada de Toiros, Vacadas, Garraiadas, Capeias, Tourada à Corda, etc, sendo uma vertente fundamental de Feiras e Festas deste Portugal Continental, arrastando milhares de Aficionados às ruas, rompendo com a monotonia da vida quotidiana de aldeias e vilas, causando um enorme impacto económico positivo no comércio local.

Um desses exemplos são as Festas do Barrete Verde e das Salinas em Alcochete, que tem início sempre no segundo fim de semana de Agosto, organizado pelo Aposento do Barrete Verde, com os devidos apoios da Câmara Municipal, Junta de Freguesia e Identidades locais, onde são esperados anualmente entre 300 a 500 mil visitantes, pois praticamente todos dias, desde de manhã até madrugada fora, respira-se festa brava nas ruas com as tradicionais Entradas e Largadas de Toiros, só em 2019 houve 18 Largadas.

Para além de Alcochete, outras localidades como Azambuja, Benavente, Coruche, Ilha Terceira(Açores), Moita, Samora Correia e Vila Franca de Xira são alguns dos exemplos que a tauromaquia popular está bem enraizada, onde homens e mulheres afirmam os seus valores como a coragem e valentia, mas com a chegada da pandemia a Tauromaquia Popular desmoronou-se.

No dia 8 de Março de 2020, Porto Alto (Samora Correia) seria a última localidade do Ribatejo a receber um evento taurino popular, nunca mais a tauromaquia voltou a sair à rua, trazendo graves consequências ainda hoje incalculáveis ao meio, a começar pelas Comissões de Festas.

Apesar da maioria das Festas e Feiras serem apoiadas e algumas até organizadas pelas Autárquicas, cabe às populações constituir uma Comissão de Festas, regra geral entidades sem fins lucrativos, mas com os tempos que vivemos algumas poderão não resistir ou mesmo continuar adiar os seus festejos, pois é necessário uma enorme logística meses antes e muita disponibilidade pessoal. Às vezes até não é preciso uma pandemia, em 2016 as Festas do Foral do Toiro e do Fandango em Salvaterra de Magos não se realizaram, devido à falta de interesse por parte da população, apesar do apoio financeiro e logístico anunciado pela Câmara Municipal de Salvaterra na altura. 

Mas a principal consequência grave que a pandemia trouxe à festa brava, é sem sombra de dúvidas a sobrevivência e o futuro das ganadarias portuguesas, pois os últimos dados anunciados antes da Temporada 2020, foi que em Portugal realizavam-se anualmente uma média de 200 a 250 espetáculos taurinos de Praça, ou seja, eram lidados entre 1200 e 1500 toiros, se por temporada havia uma conjetura de mais de 1000 eventos taurinos populares, seria necessário entre 2000 a 4000 animais, mesmo que os festejos populares absorvessem uma grande fatia dos animais lidados em Praça, era necessário ir a campo buscar animais (incluindo vacas e novilhos) para essa atividade. 

A Tauromaquia Popular sempre ajudou à preservação de muitas ganadarias, se noutros tempos ganaderos não permitiam toiros seus nas ruas, hoje já vêm com bons olhos, pois é uma forma de verem o seu trabalho minimamente recompensado, mas a pandemia veio deitar por água a baixo todo esse trabalho, onde a maioria das ganadarias tiveram que abater grande parte do seu efetivo para que pudessem aguentar nestes tempos difíceis, por exemplo, a Ganadaria Lopes da Costa anunciou na sua página de facebook, que foi forçada a uma redução significativa do efetivo no final do ano de 2020, não dando números. Já a Casa Agrícola “Santo Toiro” sediada em Santo Estêvão (Benavente), que é um dos principais fornecedores de aluguer de gado bravo para festejos populares na zona do Ribatejo, no início da Temporada 2020 tinha cerca de 110 toiros, dos quais 50 estariam para estrear nas ruas (só lidados em Praça), havendo 11 puros, o efetivo contava com ferros das Ganadarias José Palha, Brito Paes, Jorge Mendes, São Martinho, Fernandes de Castro, entre outros ferros, tendo um investimento perto dos 50 mil euros (aquisição, medicação, alimentação, etc), na qual viu-se obrigado a meio do ano mandar abater cerca de 80 animais, tendo um retorno perto do 20 mil euros, com a carne a ser vendida a um preço simbólico.

E por fim a economia local e não só, com a ausência de festa brava nas ruas de Aldeias, Vilas e Cidades, existe um impacto económico negativo no setor do comércio, turismo, restauração e similares, deixando também de haver gratificados às Forças de Segurança, Bombeiros, Proteção Civil, Campinos, Curraleiros, etc, já para não falar dos milhares de euros que deixa de entrar nos cofres do Estado, como por exemplo, licenças na DGAV (Direção-Geral de Alimentação e Veterinária), pois a Tauromaquia é uma das culturas que mais sustenta o Estado Português.

Tudo indica que as tradicionais Largadas de Toiros, Vacadas e Garraiadas nas ruas, podem ficar ainda no ano 2021 em confinamento, justificação que é dada para que não haja ajuntamentos levando a novos surtos, mas agora eu pergunto, se houver Festivais de Verão em "recintos controlados", porque não levarmos a Tauromaquia Popular para dentro das nossas Praças, nem que paguemos para bem da festa, como já se faz em algumas localidades de Espanha, a Tauromaquia Popular também merece Respeito, porque no dia que acabar, acaba a Festa Brava em Portugal...

Ass: Luís Miguel Sacôto

"Tour Y Art"- Artigos Taurinos - 963082832

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