Cerca de 60 mil pessoas assistiram este ano a espetáculos tauromáquicos no Campo Pequeno, em Lisboa, numa temporada composto por 12 corridas e uma novilhada, disse hoje à agência Lusa fonte da empresa que gere o espaço.
Segundo a Sociedade de Renovação Urbana do Campo Pequeno, a taxa média de ocupação por corrida de toiros foi de 81,3%, este ano, refletindo um aumento de seis pontos percentuais relativamente aos 75,0% da temporada de 2014.
De acordo com a mesma fonte, passaram este ano pelas bancadas do Campo Pequeno “cerca de 60 mil espetadores”, o que representa um “aumento de 20,6%” em relação a 2014.
A temporada tauromáquica abre todos os anos no dia 01 de fevereiro, em Mourão, no distrito de Évora, com a realização de um festival taurino que envolve figuras do toureio de Portugal e Espanha.
A época encerra, por “tradição”, no dia 01 de novembro, no Cartaxo (Santarém), mas este ano, excecionalmente, vai também decorrer na mesma data um festejo taurino na Arena d´Évora.
Ainda no Campo Pequeno, cerca de sete mil pessoas, oriundas de 86 países, visitaram o museu taurino desde a sua inauguração no dia 02 de junho deste ano.
Os visitantes são oriundos de 86 países, oito dos quais representam 74% das visitas: França (19%), Portugal (17%), Itália (10%), Alemanha (9%), Brasil (7%), Espanha, Bélgica e Inglaterra (4% cada), indicou a Sociedade de Renovação Urbana do Campo Pequeno.
O museu taurino do Campo Pequeno apresenta cerca de 400 peças que ilustram a história da tauromaquia e da praça de toiros, no centro de Lisboa, desde 1892.
Desde a sua inauguração, o museu “tem vindo a enriquecer” a sua coleção com várias doações, a mais recente das quais é a pequena casaca com que o cavaleiro D. Francisco de Mascarenhas se estreou na praça lisboeta, em 1936, com apenas 10 anos.
Aberto ao público diariamente, o museu, instalado no segundo piso do torreão principal da praça de toiros, é constituído por um salão principal que aborda a história da tauromaquia, uma área de multimédia e duas secções dedicadas à figura do forcado e do toiro.
O museu sucede ao que existiu durante muitos anos no Campo Pequeno, que tinha sido inaugurado em 1937 e cujo espólio desapareceu nos anos 80 do século passado.
Fonte: Observador.pt