"As largadas de toiros são o evento que traz mais público à feira e justifica-se que passem a ser realizadas num espaço mais alargado e com melhores condições", disse à agência Lusa Jorge Magalhães, da Associação de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano do Oeste.
As largadas de toiros integram o programa da feira Oeste Lusitano, que se realiza anualmente em maio, no Parque D. Carlos I, nas Caldas da Rainha, sendo realizadas na zona da parada, nas traseiras dos centenários pavilhões do parque.
O recinto não pode alargar mais, mas associação está a estudar a forma de as largadas passarem a ser feitas nas ruas da cidade, com vantagens para quem participa e para o público", afirmou o mesmo responsável.
Uma novidade que a associação ainda não implementará este ano, durante a VIII edição do certame que decorrerá entre os dias 17 e 19, aliando atividades lúdicas, gastronomia e provas do calendário nacional da Federação Equestre Portuguesa.
Entre as provas do festival equestre contam-se o Concurso de Saltos de Obstáculos, Ensino, Equitação de Trabalho e o Concurso de Modelo e Andamentos.
O evento, que homenageia durante três dias o mais antigo cavalo de sela do mundo, montado, segundo a associação, "há mais de cinco mil anos", conta nesta edição com a presença de 19 criadores de cavalo lusitano, cujos animais ocupam as 40 boxes de exposição.
No recinto estão mais 160 boxes para albergar os cavalos que participam nas provas, demonstrações e atividades, com as quais a organização estima atrair mais de 80 mil pessoas à feira que tem as entradas livres.
O VIII Oeste Lusitano tem um orçamento de 272.500 euros dos quais 109 mil são suportados pela câmara das Caldas da Rainha.
Fonte: Diário de Notícias
